terça-feira, 11 de setembro de 2018

Nem toda heroína veste capa

Minha heroína não possui corpo esguio e gracioso. Não é musculosa e forte fisicamente, tão pouco possui apetrechos que forneçam super poderes. Ela é a respiração ofegante pós esforço ou nervoso. Tem cabelos vermelhos escuros, um tom vermelho vinho misterioso. Seus olhos devem ser vistos profundamente por trás daquelas lentes. São modestos e circunspectos, deve ser o receio da fragilidade julgada por fora dos seus óculos. Sua boca tem formato delicado tal como seu queixo, um conjunto cativante.

Ela possui a inteligência sem erudição, é simples e suas palavras são sua mensagem. Minha heroína ensinou os conceitos e conhecimentos que dela partiram sem malabarismos, com a simplicidade e franqueza próprias. Ela não me pertence, é um ser único e universal dentro de si mesma. Ela é referência e tem sua história, permanente nos corações que conquistou em seu laço de amor. Ela é sensível e de coração bondoso. É fera e uma doce leoa.





Em tempo

Em tempo.

Nos últimos dias dei-me uma chance. É difícil pois a rotina é mais forte, e eu sei, rotina é um meio saudável, o cérebro é programado para o hábito. Porém como fazê-lo trabalhar mais (por ti)?
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Pude pôr em questão outras visões. O vício dos pré-conceitos por vezes tentaram escurecer este viés. Porém o cérebro de uma alma viva gosta de desafios, experimente:

Esse é desafio maior, acredito. Descobrir-se.

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Confesso, uma semana foi insuficiente, talvez uma vida também seja. Entretanto, enquanto houver vida, ainda existirão 'em tempo'. Não existe melhor forma, existe aquela que elege-se para seguir e poder adaptar-se. Acho que a descoberta mesmo da semana foi:

 descobrir-se e ao mesmo tempo desprender-se.

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Entrega de uma alma

Entre o visto e o não visto Entre o digo e o não digo Entre o sentido e o não sentido Sei que Estás em tudo Desde que mundo é mundo Desde o ...