Ouço meu coração
E ele me diz
Há tanto para se viver
Mas o tempo corre
O coração acelerado
Não percebe.
Correr do tempo
É viver no automático.
Agora, o correr do tempo é ligeiro.
Quando me vi
Transbordada de mim
O ponteiro do relógio
Informou: a dança
Chegou ao fim.
Mas que atrevimento!
Logo agora?
Senti o melhor que sempre esteve
Dentro.
E que por alguma razão não ousava
Enxergar.
Que alegria
Que felicidade
Vida minha
Eu, eu mesma, comigo mesma.
Que magia
encontrei assim
O que é a felicidade
Bem pertinho de mim
Morando aqui...
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