A cor que não tenho é a que me tem
Aquela que não ouso vestir é a que me possui
O que meu corpo não fala, meus olhos gritam.
Basta olhar a fundo. Não tenho mistério, sedução
Se não pelos olhos. Porém poucos foram os que de fato, observaram.
Assim, segui, tateando para ler com as mãos o infinito restante em mim,
ora quente, ora feio, o toque para a descoberta do enigma.
Além dos gostos, das casas, do superficial,
apontei meu caminho na direção de uma seta:
A busca da verdade, sobre mim, sobre tudo.
Confesso cansaço e redirecionamentos para o caminho modesto,
Entretanto, difícil e de real valor: AUTOCONHECIMENTO.
Descobri profundidade e poder do tom vermelho,
fogo dentro de mim, tudo isso, através do meu olho.
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