quarta-feira, 27 de maio de 2020

Aleatório (tu)

Na história da vida sonhei inumeráveis vezes 
te vi em infinitas situações
Mas, coincidência ou não,
por obra do acaso ou não,
você chegou sob medida para mim.

No formato exato para uma desajustada
E, inacabada peça no universo dos atos.
De lá pra cá, encontro os ajustes em meio aos erros diários
No exercício de crescer, juntos.

Feito uma escola, minha vida aplica lições,
provas escabrosas, sem consulta
de vez em nunca com uma "cola".

Porque pelo mais simples que possa parecer
o tratado antes de nascer previa uma cláusula:
"Mais aprender do que observar, vá lá errar!"

E assim correm os dias, as noites
Dentro da alma cujo contrato é o menos importante
Imperam os delírios da ilusão de compreender
um infinito restante.

Te espero em vida sob medida
sem esquecer, contudo, você é vida,
vindas e idas. 

Te aguardo enquanto seu lar querer ser o aprumo
Evolução da revolução do meu coração.


Espelho da vergonha



Não encontrei a vergonha tão pouco a desonra.
A comparação, o ego e as aparências te trouxeram a este estado de espírito. 

O desconhecimento, desinteresse, escassez, seca, vazio. 

Vergonha num meio de hipocrisia e covardia. Sentimentos e emoções mesquinhas. 
Egoístas mas apresentáveis.
Medrosas porém desculpáveis. Se terceirizadas. 

Honra. Covardia. Não tem rima, não combina e só podem ser oferecidas e recebidas, se possuídas. 

Secreto

Sobre o papel as palavras eu descarrego antes de expressá-las para você. (não expressei) A ansiedade e o impulso não me dominam pois escolhi...