Sobre o papel as palavras eu descarrego antes de expressá-las para você. (não expressei)
A ansiedade e o impulso não me dominam pois escolhi o caminho do meio.
O meio que me traz paz e consciência do universo aqui dentro.
Conversei com Deus entre leituras, introspecção, silêncio e pausas no dia.
Minha energia está como de uma bateria descarregando longe de casa, sem tomada e sem carregador compatível.
Minha energia está em modo economia de bateria, aguardando a oportunidade de enfim recomeçar e recarregar.
Enquanto isso me desligo do mundo, das dores, da raiva, do que consome e nada agrega e do qual não sinto fome.
Se eu te disser que não dói o silêncio e ver você distante assim, seria mentira.
Porém hoje a minha vida é menos tolhida quando se trata da busca da felicidade interna.
E mesmo atrapalhada, ainda escolhe, como presente diário, o confortável, a independência e principalmente, o AMOR CONSCIENTE, com respeito aos meus limites, valores, o essencial, o permanente,
O EU dentro de mim mesma.
Controlar o impulso de te procurar é fazer as pazes, é lutar pelo que sou, não pelo orgulho e horror de vencer uma disputa.
E sim entender o que há em mim que tempo sou e estou, e que, permitiu você chegar assim:
Com seus gestos, palavras, espetáculos, shows
Substituindo aos poucos a fé em mim
A descrença de não existir sonhos tão lindos ou melhores sem você
Acreditar no desequilíbrio da minha mente ágil e sedenta por responder
E me prender a uma memória fraca e fácil de esquecer
A verdade é que meu coração cicatrizou
o ego que me feriu
não te disputa, não te compra, não te suborna, não te aprisiona, tão pouco de acompanha.
A vida te trouxe em caminhos até mim, ainda. Para mostrar e ensinar que existem papéis
Alguns invertidos pelo mundo a fora
Porém não dentro de mim.
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