domingo, 9 de junho de 2019

Era uma vez



uma jovem moça, cheia de sonhos. Um belo dia decidiu sair para seguir em busca deles. Sentiu medo e dificuldades, mas persistiu. E assim, ela realizou com determinação e pôs a prova a si, viu-se destemida, mas algo ainda lhe faltava. Como podia ser? Ela tinha tudo o que muitos homens e mulheres jamais pensariam que ela fosse capaz ou eles mesmos fossem capaz. Que ilusão, ela tinha infinitudes finitas.  Mas não sabia ainda. Até que num momento muito difícil na jornada, ela se viu bem perdida e caiu sobre uma areia movediça, ela percebeu que quanto mais se debatesse mais afundaria naquele rumo até não poder respirar e morrer por fim. Mas, surgiu-lhe uma chance. Oportunidade única. Era algo que ela por vezes cruzara, mas sem muitas intimidades. Nunca quis se demorar dentro dos encontros com esse desconhecido. Mas foi ele quem apareceu com uma mão milagrosamente para tirar-lhe dali. Ela aceitou mais que depressa a ajuda, saiu daquele buraco sem sentir dor ou qualquer dano físico. Ali encarou o desconhecido e disse, quero seguir de mãos dadas a ti. Pode segurá-las novamente? (...) era uma vez que tornou-se de vez!



quinta-feira, 6 de junho de 2019

Vencedor



Posto sobre a mesa,
o papel em branco só tinha
espaço, bem queria
uma queixa ou um afago
um complemento

Não lhe tinham contado,
é o estado
e o que o segura,
quesitos para vencer a
disputa

Seus adversários eram
de tons pastéis, vibrantes e escuros.
Ele branco, carregava
uns pequenos rasgos, chamavam-o
de desprimor...

Como estratégia se lançou
ao desafio, e sabia que
abdicar dos seus rasgos
implicava assumir o que
cicatrizou

E assim, num exercício
disciplinado e constante
ele mergulhou dentro
de si, na mente,
no intimo

Até que não houve
espaço para comparações
o processo trouxe
respostas e muitas explicações

Ele vencia uma disputa
entre ele e ele,
ali não importava
mais vencedor não teve.
Ele ganhou!




domingo, 2 de junho de 2019

Deixe

Deixe-me aqui, pois agora, sem forças percebo que sobrou a mim. Deixe-me pensar, num universo de reflexões eu prometo, não vou me culpar. Deixe-me deixar ir. Permita-me a quietude e ouvir os silêncios, permita-me aprender e seguir sem mais pretensas e imaturas ofensas. Eu acordei com o desejo de me redescobrir e avançar para a melhor versão de mim, deixe-me ir, deixe-o partir. Nessa confusão toda por querer pelo simples e ilusório instinto do querer sem saber porque nem quando nem onde, eu me perdi do ser. A carta e a foto. Somos. Não se apagaram, estão guardados numa caixa no fundo de um armário que agora não cabe o reencontro. Só e somente se for e valer pro meu encontro.




Secreto

Sobre o papel as palavras eu descarrego antes de expressá-las para você. (não expressei) A ansiedade e o impulso não me dominam pois escolhi...