domingo, 2 de junho de 2019

Deixe

Deixe-me aqui, pois agora, sem forças percebo que sobrou a mim. Deixe-me pensar, num universo de reflexões eu prometo, não vou me culpar. Deixe-me deixar ir. Permita-me a quietude e ouvir os silêncios, permita-me aprender e seguir sem mais pretensas e imaturas ofensas. Eu acordei com o desejo de me redescobrir e avançar para a melhor versão de mim, deixe-me ir, deixe-o partir. Nessa confusão toda por querer pelo simples e ilusório instinto do querer sem saber porque nem quando nem onde, eu me perdi do ser. A carta e a foto. Somos. Não se apagaram, estão guardados numa caixa no fundo de um armário que agora não cabe o reencontro. Só e somente se for e valer pro meu encontro.




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